| 03/01/2008 21h38min
A ex-campeã olímpica Marion Jones foi informada nesta quarta de que seus advogados pedirão uma suspensão condicional do esporte, evitando que a norte-americana passe até seis meses na cadeia por ter mentido em tribunais. A atleta, dona de três medalhas de ouro nos Jogos de Sydney, teve os prêmios cassados no final de 2007 após confessar o uso de doping na competição de sete anos atrás.
– Ela foi rebaixada de uma heroína para a desgraça de uma nação – consta no documento enviado pelos advogados de Jones à Corte de Nova York. – Os torcedores, que antes adoravam Marion Jones, agora a desprezam. E podem puni-la severamente – finaliza.
O julgamento da norte-americana, acusada de mentir em dois tribunais no passado, está marcado para o dia 11 de janeiro, perante à justiça dos Estados Unidos. Nas cortes esportivas, a ex-atleta de 32 anos foi punida com a perda das três medalhas de ouro (100m, 200m e revezamento 4x400m rasos) e duas de bronze (salto em distância e 4x100m) das Olimpíadas de Sydney e ainda teve seu nome apagado nas provas que disputou nos Jogos de Atenas, em 2004.
O escândalo de Marion Jones, vale lembrar, começou em 5 de outubro de 2007, quando o jornal Washington Post publicou uma carta escrita pela ex-atleta, que confessava ter tomado durante dois anos o produto The Clear (O Limpo), produzido pelos laboratórios Balco – os mesmos que criaram o esteróide THG (tetrahidrogestrinona).
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