| 05/01/2008 16h48min
O viúvo de Benazir Bhutto, Asif Ali Zardari, acusa membros do governo paquistanês de envolvimento na morte de sua mulher e, neste sábado, pediu ajuda à Organização das Nações Unidas (ONU) nas investigações.
— Uma investigação conduzida pelo governo paquistanês não terá credibilidade, nem no meu país nem em lugar nenhum — disse ele, que agora é líder do partido da oposição, ao jornal The Washington Post.
Pedidos de uma investigação independente e internacional se intensificaram desde o assassinato da ex-primeira ministra, em 27 de dezembro, durante um ataque de um homem-bomba. Ativistas da oposição contestaram os argumentos do governo de que um militante islâmico estaria por trás do ataque e de que Benazir teria morrido não dos ferimentos da bala, mas da força da explosão ou pela queda que sofreu.
O presidente Pervez Musharraf reconheceu que as investigações podem ter chegado a conclusões muito rapidamente e negligenciado evidências, o que inclui
lavar com mangueira o local horas após
o ataque. Porém, ele insistiu que o governo é competente para conduzir as investigações com a ajuda de especialistas forenses da Scotland Yard. Os Estados Unidos afirmaram não acreditar que uma investigação pela ONU fosse necessária.
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