| 10/01/2008 19h35min
Parlamentares da base aliada que discutiram nesta quinta-feira com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os cortes que o governo fará no orçamento de 2008 saíram da reunião defendendo a reedição da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), num modelo em que os recursos arrecadados sejam destinados exclusivamente ao setor da saúde. Segundo o site Valor Online, o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), afirmou que, se o governo não inserir a tarifa na proposta de reforma tributária prometida para fevereiro, os próprios deputados vão introduzi-la.
Ele declarou que o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, também presente à reunião, disse que o governo mandará a proposta de reforma e o Congresso pode fazer as alterações que achar convenientes. Segundo o ministro, a questão pode ser reaberta pelo Congresso , disse Castro. O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), sugeriu que o tributo fosse recriado com alíquota de 0,2%, frisando
que essa é
uma proposta pessoal e não de governo.
Jovair Arantes (GO), líder do PTB, afirmou que a base aliada está unida com o propósito de reeditar a CPMF , com todos os recursos para a saúde. O vice-líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), também disse concordar com a idéia de haver uma tributação sobre movimentação financeira, nos moldes da antiga CPMF, cuja arrecadação sirva para financiar o setor.
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