| 12/01/2008 04h00min
A Associação Latino-Americana para os Direitos Humanos (ALDHU), com sede em Quito, recomendou que os países da região adotem uma convenção contra o seqüestro, que passaria a ser considerado um crime contra a humanidade.
A proposta da ALDHU foi divulgada nesta sexta-feira, um dia depois da libertação das colombianas Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo. As duas haviam sido seqüestradas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
— A ALDHU considera oportuno insistir com os Governos da América Latina na necessidade de adotar uma convenção internacional contra o seqüestro, para que ele seja condenado como um crime contra a humanidade — diz um comunicado da organização.
Segundo a ALDHU, a convenção permitiria perseguir os seqüestradores "em qualquer tempo e lugar", tornando o crime "imprescritível e de punição universal". A medida facilitaria a extradição de criminosos.
— O seqüestro é uma prática criminosa, cruel
e desumana, que afeta indivíduos ou grupos,
submetidos a condições de cativeiro torturantes fisicamente e demolidoras psiquicamente — acrescenta o texto.
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