| 16/01/2008 06h59min
O presidente Paulo Odone, o diretor de futebol Paulo Pelaipe e o gerente executivo Rodrigo Caetano assistiram ao jogo-treino de ontem sentados em cadeiras de palha ao lado da casamata. O time conseguiu apenas uma vitória magra, por 1 a 0, contra o São Paulo de Bento Gonçalves. A cada vaia, era comum que um deles baixasse a cabeça. Em coro, a torcida pediu:
— Or, or, or, queremos jogador!
Desta vez sem invadir o campo, a irritação de Pelaipe foi direcionada à imprensa. Mandou recado de que não daria entrevista. Não estaria gostando do que lê e ouve sobre o time do Grêmio. Ao final, mais calmo, falou a alguns repórteres, alegando que ainda não tem respostas sobre os meias Souza (São Paulo) e Renato (Al Nasr).
Coube ao capitão Eduardo Costa dar uma frase forte sobre o mau futebol apresentado em Bento.
— Neste início de Gauchão, não tem outro jeito: é botar o coração na ponta da chuteira e ganhar assim — afirmou o volante.
Se será possível ver melhoras na atuação contra o
15 de Novembro, sábado, Eduardo respondeu com um argumento curioso, no mínimo:
— Talvez lá, com um gramado melhor, possamos ver alguma evolução.
O presidente Paulo Odone disse entender a reação do torcedor e procurou acalmá-lo:
— A gente entende a aflição do torcedor, mas é início de ano. A gente está trabalhando para reforçar o time, disso todos podem ter certeza.
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