| 17/01/2008 19h31min
Os contratos futuros de petróleo escorregaram para perto da mínima em cinco semanas em Londres e Nova York, em meio a temores de que a debilidade da economia dos Estados Unidos pode esfriar a demanda pela commodity. Depois de bater recorde e ultrapassar os US$ 100 há duas semanas, o preço do barril do WTI voltou ao patamar dos US$ 90. Já o Brent ficou abaixo desse valor. Os contratos fecharam em baixa em nove das últimas 10 sessões.
Em depoimento ao Comitê de Orçamento da Câmara, o presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, questionado sobre os preços do petróleo, que estão cerca de 73% acima dos níveis registrados há um ano, disse que há pouco que possa ser feito no curto prazo, uma vez que os preços são orientados pelo equilíbrio de oferta e demanda:
— Para nós no Federal Reserve, os altos preços do petróleo são uma ruína real, porque eles criam pressão inflacionária ao mesmo tempo em que pesam nos gastos e na renda e podem deprimir a economia.
O mercado parece ter
prestado pouca atenção à declaração do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, de que o presidente dos EUA, George W. Bush, enviou uma "mensagem de confrontação" durante sua viagem ao Oriente Médio nesta semana.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo WTI para fevereiro fecharam em US$ 90,13 por barril, queda de US$ 0,71, ou 0,78%. A mínima foi de US$ 89,57 e a máxima de US$ 92,19. Na Bolsa Intercontinental (ICE), de Londres, os contratos futuros de petróleo Brent para março fecharam em US$ 88,75 por barril, queda de US$ 0,75, ou 0,84%. A mínima foi de US$ 88,21 e a máxima de US$ 90,69.
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