| 18/01/2008 16h23min
Nas últimas semanas, o brasileiro Antônio de Oliveira Filho, o Careca, 47 anos, Paulista de Araraquara, voltou a dar quase tantas entrevistas como nos tempos em que era considerado um dos atacantes mais talentosos do futebol brasileiro. Tudo porque alguém percebeu que o estilo da nova atração do futebol italiano, o brasileiro Alexandre Pato, lembrava o do antigo jogador revelado pelo Guarani, de Campinas, na década de 70.
— Ele vai longe — destaca.
Bola Dividida — O Alexandre Pato é mesmo o Careca dos tempos modernos, como falou o técnico Carlo Ancelotti, do Milan?
Careca — Ele lembra mesmo o meu estilo. Tem velocidade, habilidade, facilidade para se deslocar e chutar pelos dois lados, cabeceia. O gol que ele fez contra o Milan não lembra apenas meu estilo, mas também uma jogada que a gente utilizava muito nos tempos em que eu atuava pelo Napoli (de 1987 a 1993). O Alessandro Renica dava um chute longo, por trás dos
zagueiros, e eu entrava em velocidade para a
conclusão.
Bola Dividida — Como aquele movimento feito pelo Pato?
Careca — Exatamente. Ele foi muito inteligente. Quando a bola chegou, ele no mesmo movimento dominou, foi para cima do zagueiro, que tentou segurá-lo, evitou o pênalti e concluiu. Pato é um jogador muito inteligente e tem forte personalidade. Resistiu bem a toda a pressão, encarou o ambiente, não se perturbou. É um jogador que merece os parabéns de todos. Por coincidência, além do estilo, o Pato usa a mesma camiseta que eu vesti quando cheguei no Napoli, a número 7.
Leia a entrevista completa na Bola Dividida deste domingo
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