O Rio de Janeiro está disposto a garantir vaga na final do segundo torneio da Superliga Feminina 2008. Depois de ficar de fora da decisão do primeiro, quando foi surpreendido em seu grupo pelo Brusque, o time carioca tenta a reabilitação e a manutenção o aproveitamento de 100% na fase. Por isso, busca nesta quinta-feira a quarta vitória em quatro jogos, enfrentando o Pinheiros no ginásio da Tijuca, às 20h.
 
O time paulista não faz boa campanha no segundo torneio, perdendo dois de seus três compromissos até então. Porém, jogando em casa, a equipe do técnico Bernardinho terá um páreo duro pela frente, uma vez que o Pinheiros participou de todas as edições da competição nacional. Por isso, o Rio de Janeiro admite preocupação com as rivais, comandadas pelo técnico Marcos Kwiek.

— Estamos encarando este jogo com muita seriedade. O Pinheiros está mal na classificação, entretanto é uma equipe de boa qualidade que conta com jogadoras de bom nível técnico e com experiência internacional. Conheço bem o Marquinhos e sei que está buscando o melhor padrão de jogo — afirmou a líbero Fabi, que lembra que o time paulista “está sem chances de classificação no segundo torneio, mas luta por uma vaga nas quartas-de-final da competição”.

Para Marcos Kwiek, no entanto, o momento ainda é de respeito. O treinador do Pinheiros apontou as rivais cariocas como candidatas ao título nacional, mas acredita que seu time tem reagido bem aos treinamentos. Por isso, nada melhor do que um teste de fogo para avaliar o progresso de suas jogadoras.

— Considero importante duelar com uma equipe de excelente qualidade para dimensionarmos o estágio do trabalho. Os treinamentos têm sido intensos e tenho procurado não priorizar qualquer fundamento específico”, diz Kwiek, que quer o time equilibrado.

— O time ainda oscila, mas isto será corrigido com o decorrer da competição. No final do segundo torneio, eu e o restante da comissão técnica faremos um balanço do desempenho do grupo, com o intuito de traçarmos a real pretensão na Superliga — antecipou.

A equipe paulista é quarta colocada no Grupo B, embora conte com a melhor recepção da Superliga, com 48,95% de eficiência. Já o Rio de Janeiro — melhor ataque da competição, com 28,59% de aproveitamento — é vice-líder do Grupo A, e torce por um tropeço do São Caetano para poder assumir a primeira colocação da chave.

Na quinta-feira, outros dois jogos marcam o segmento da quinta rodada do segundo torneio da Superliga. Em São Paulo, o EC Banespa enfrenta o Osasco, a partir das 18h; às 20h30min, em Araçatuba, o Futuro hospeda o Sport. Depois, na sexta, Brusque e Minas medem forças também às 20h30min.

GAZETA PRESS