| 22/01/2008 16h57min
Embora não tenham dissipado as incertezas sobre o futuro da economia americana, os cortes emergenciais de 0,75 ponto percentual nas taxas de juro básico, para 3,5% ao ano, e de redesconto (crédito emergencial para bancos), para 4% ao ano, anunciados nesta terça-feira pelo banco central dos Estados Unidos (Fed) foram bem recebidos e levaram para baixo os juros futuros, sobretudo os de longo prazo, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).
Numa sessão com bom giro de negócios, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010, com mais de 300 mil contratos, recuou de 12,99% ontem para 12,91%. E o DI para janeiro de 2009 fechou em 11,97%, de 12,04% ontem.
No Brasil, começa hoje a primeira parte da reunião do Comitê de Política Monetária e o quadro de apostas para a manutenção da taxa Selic em 11,25% ao ano não teve alterações. Num primeiro momento, o anúncio dos cortes emergenciais de juros nos EUA não deve ter impacto sobre a política
monetária doméstica.
— O Banco Central deve primeiramente observar se a taxa de câmbio sentirá os efeitos da crise — disse um profissional.
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