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O senador gaúcho, Pedro Simon (PMDB), é, ao lado do deputado mineiro Hélio Costa, um dos mais cotados para assumir o Ministério de Minas e Energia do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Para o Ministério de Integração, as apostas se concentram no nome do deputado Eunício de Oliveira, do Ceará. Esse cenário de expectativas foi desenhado depois do encontro entre o futuro ministro chefe da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP), e o presidente do PMDB, Michel Temer.
No encontro, a cúpula do PMDB definiu o espaço que o partido reivindica no governo pestista. A cota de dois ministérios pode parecer alta demais em se tratando de um aliado de segunda hora, mas, de acordo com os peemedebistas, está "de bom tamanho" porque só o ingresso do partido no governo pode ampliar a base de apoio no Congresso.
Assim mesmo, a bancada governista na Câmara somaria oficialmente 303 deputados, nas contas do próprio PT, ainda insuficientes para atingir o tão sonhado quórum para aprovar emendas constitucionais (308 votos) de que desfrutou o presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas o PT considera que poderá ter até 370 votos, computadas as dissidências a seu favor no PPB, PSDB e PFL.
O PMDB ofereceu uma lista sêxtupla ao PT, em que figuram também o senador Sérgio Machado (CE) e os deputados Benito Gama (BA) e Renato Viana (SC). Eunício e Simon eram apontados como os preferidos: Eunício por ser tesoureiro do partido, íntimo da cúpula e genro de Paes de Andrade (CE), ex-presidente do partido ligado aos rebeldes, e Simon por ter o apreço da ala rebelde e do governador de Minas Gerais, Itamar Franco, assim como o mineiro Hélio Costa.
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