| 24/01/2008 08h34min
O vice-ministro da Defesa de Israel, o general na reserva Matan Vilnai, afirmou hoje que o país se "desligou" da Faixa de Gaza após a derrubada, por milicianos palestinos, da barreira na fronteira com o Egito. Vilnai disse que "o esforço (de Israel) para se desconectar de Gaza" — que começou em agosto de 2005 com a evacuação dos assentamentos judaicos — "continuará".
— Queremos deixar de fornecer (aos residentes palestinos) eletricidade, água potável e remédios, que terão que receber de outras fontes — afirmou.
Por enquanto, o Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, não debateu a medida. Em uma consulta com oficiais superiores das Forças Armadas, Vilnai decidiu manter fechadas as cinco passagens fronteiriças com Gaza e cortar as relações econômicas com esse território.
No entanto, o fornecimento de combustível e gás continuará hoje "por razões humanitárias" para a central de eletricidade e os geradores de hospitais, assim como a
provisão de gasolina para ambulâncias e
os veículos da Agência da ONU de Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNWRA). O fornecimento tinha sido suspenso há seis dias e foi retomado na terça-feira.
— Temos que compreender que se a Faixa de Gaza está aberta para o outro lado (o Egito), nós deixamos de ter responsabilidade — com a situação de seus habitantes, ressaltou Vilnai.
Israel "é responsável (pelo fornecimento) quando não existe uma alternativa", comentou o vice-ministro, o que significa que agora o Governo do Egito terá que atendê-los. O Egito governou a Faixa de Gaza durante anos, até que o território foi ocupado por Israel na guerra de 1967.
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