| 26/01/2008 10h54min
O Exército israelense anunciou hoje o fechamento das estradas e atrações turísticas próximas ao Egito diante do risco da entrada em seu território de milicianos palestinos da Faixa de Gaza que tenham cruzado para o país árabe vizinho nos últimos dias.
— O cruzamento em massa de palestinos nos últimos dias da Faixa de Gaza ao Sinai incluía palestinos vinculados ao terrorismo — segundo informações dos corpos de segurança, afirmou hoje o Exército israelense em comunicado.
O estamento militar israelense recomenda aos turistas que não visitem até 20 zonas, incluindo a turística localidade litorânea de Eilat, onde há doze meses aconteceu o único atentado suicida do ano passado.
Centenas de milhares de palestinos cruzaram desde quarta-feira da Faixa de Gaza ao Egito, após derrubar a cerca fronteiriça, na maioria para fazer compras, receber atendimento médico ou visitar parentes. Após uma tentativa fracassada ontem, as forças de segurança
egípcias tentam novamente hoje conter a
avalanche de palestinos que tentam sair da Faixa de Gaza.
Na quinta-feira, o Exército israelense notificou o aumento do nível de alerta ao longo da fronteira entre Egito e Israel. Desde então, permanece fechada a estrada que liga a Faixa de Gaza a Eilat em paralelo à fronteira egípcia, e as comunidades da zona ocidental do deserto do Neguev recebem informação sobre segurança.
Fontes da segurança israelenses citadas ontem pelo jornal Ha'aretz indicam que diversas milícias palestinas aproveitaram a situação para enviar nas últimas 48 horas vários ativistas à península egípcia do Sinai, a fim de atravessar para Israel e cometer atentados. O serviço de segurança interna de Israel, o Shin Bet, contabilizou onze ameaças ativas de ações terroristas, na maioria de ativistas que cruzaram para o Sinai, enquanto a Polícia eleva o número de ameaças para 15.
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