| 28/01/2008 09h02min
A crise financeira global está sendo impiedosa com as novatas da Bolsa de Valores de São Paulo. No ano, as ações das 50 empresas de maior liquidez que abriram capital a partir de 2004 — quando se iniciou um novo e próspero ciclo de negociações — estão caindo quase duas vezes mais que o Ibovespa. Até 24 de janeiro, último dia de atividade na semana passada, a queda acumulada já era de 19,45%.
Não que essas empresas sejam piores que as veteranas. A principal explicação para o fenômeno é outra: a proporção de investimento estrangeiro era muito maior nas novatas.
— Como a fuga de capitais foi muito concentrada nos papéis de estrangeiros, essas empresas sofreram mais que as outras — diz o gerente de análise do Modal Asset, Eduardo Roche.
Antes da crise, a participação dos estrangeiros nas ações das estreantes era, em média, de 75%, segundo a Bovespa. No começo da semana passada, o porcentual estava em 52%. A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
é considerada o caso clássico. Até
quarta-feira, as ações já haviam caído 45%.
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