| 28/01/2008 20h38min
O presidente da Comissão de Ética Pública da presidência, Marcílio Marques Moreira, disse nesta segunda-feira que "pode haver" indícios de crime por parte da ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, no uso do cartão corporativo para compras numa free-shop e em restaurantes. Após uma reunião dos cinco integrantes da comissão, Moreira disse que o grupo decidiu enviar o caso à Controladoria-Geral da União (CGU).
— Pode haver implicação no campo legal. Ao contrário da nossa comissão, a CGU tem capacidade de investigação — afirmou o presidente da comissão, ressaltando que, no caso de uma compra feita numa free-shop, ela alegou ter reembolsado o governo. Sobre se recomendaria a funcionários públicos ou autoridades o uso de cartão corporativo para pagamento de despesas pessoais, ele respondeu: — Evidentemente que não.
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