| 30/01/2008 17h52min
O chefe da investigação israelense sobre a guerra no Líbano em 2006 disse que houve "fracassos e falhas" por parte da liderança política e militar de Israel durante o conflito, mas considerou que o primeiro-ministro Ehud Olmert agiu em prol do que acreditou ser o "interesse do Estado de Israel". O relatório final deve dar um importante impulso ao ex-premier, que enfrentava a possibilidade de sofrer críticas de tal monta que comprometeriam seu governo e sua intenção de assinar a paz com os palestinos.
Eliyahu Winograd, divulgando o relatório final do painel que liderou, disse a um lotado auditório em Jerusalém que a guerra terminou sem uma vitória e o exército não ofereceu uma resposta efetiva aos disparos de foguetes do Hezbollah contra Israel. Ele também afirmou que a ofensiva terrestre de última hora no Líbano não melhorou a posição de Israel e houve "sérias negligências" no comando militar.
Mais de 30 soldados israelenses foram mortos naquela ofensiva, pouco antes
de uma trégua mediada
pela Organização das Nações Unidas (ONU) entrar em vigor. Olmert vem sendo duramente criticado por ter ordenado a batalha, apesar de argumentar que a ofensiva teria melhorado a posição de Israel antes do cessar-fogo. Autoridades no escritório do ex-premier disseram que eles estavam otimistas depois de uma rápida olhada no relatório de 500 páginas. O porta-voz de Olmert, Jacob Galanti, disse que o governo estava "aliviado".
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