| 31/01/2008 09h41min
A possibilidade de se permitir uma operação conjunta entre as empresas de telefonia celular Vivo e TIM pode ser considerada dentro de uma discussão maior em torno de uma reestruturação do setor de telefonia, admite um técnico do governo. Essa seria uma forma de atender à Telefónica, sócia da Vivo, dentro de um processo maior de mudança de regras no setor de telecomunicações no Brasil, partindo da fusão entre a Oi e a Brasil Telecom (BrT).
A medida seria uma espécie de compensação para a Telefónica, que se sentiria prejudicada com a união das outras duas grandes empresas de telefonia fixa local. A operação conjunta da Vivo e TIM foi vetada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em outubro do ano passado, quando o órgão deu sua decisão sobre a compra da empresa italiana Telecom Italia (dona da TIM), pelo grupo espanhol Telefónica. Os reflexos no Brasil da consolidação do mercado europeu ainda estão sendo analisados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Apesar de
ter aprovado o negócio, a Anatel impôs 28 restrições para assegurar que as empresas dos dois grupos no Brasil - Vivo e TIM - mantenham administrações independentes. À época, a Anatel deu um prazo de seis meses para que Telefônica e Telecom Italia apresentem um novo acordo de acionistas que atenda às exigências da agência.
O problema maior é que Vivo e TIM têm, juntas, mais da metade dos 120 milhões de celulares em operação no país. Como as duas operadoras atuam em todo o território nacional, uma operação conjunta acabaria eliminando um competidor.
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