| 01/02/2008 22h09min
O técnico Abel Braga não foi nem político, nem enrolador. Foi direto: o Inter jogou mal nesta sexta, no Beira-Rio, contra o Juventude. O comandante colorado deu nota três para a atuação da equipe no primeiro tempo e sete na melhora apresentada no segundo. Mas, mesmo assim, ressaltou que sua equipe, talvez, não merecesse nem o empate.
— Pelo que jogou no primeiro tempo, nem empate merecia. No segundo tempo nós melhoramos um pouquinho, mas as chances também foram poucas. Está de parabéns o Ju, que teve uma boa atuação — disse Abel.
— Eu avisei. Falei que era clássico. Falei que contra a gente eles (Juventude) jogam demais. Deixamos eles pensarem no primeiro tempo. Nos deram um baile pela direita, com o Elvis, com o Maycon — completou.
Sobre as mudanças no segundo tempo, quando amontoou atacantes no meio-campo para buscar o empate, Abel foi taxativo. Quando voltou do vestiário, disse aos repórteres que "se pudesse mudaria seis, sete, mas o regulamento
não permite". Sem atacar
diretamente nenhum atleta, decretou:
— Eu não analiso futebol por um jogo só. Até porque ninguém joga sozinho. Erramos muito para um clássico, eu avisei que tinha de ter determinação, que era detalhe. Ninguém esperava que o adversário tivesse 40 minutos de dominio.
Para a próxima partida, contra o Brasil-Pel, dia 10, Abel espera que as coisas melhorem para o Inter. E destaca os reforços que virão do departamento médico:
— Vamos ter o Magrão de volta, o Guiñazu. Aí já começa a ter uma visão diferente — concluiu.
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