| 02/02/2008 05h16min
Ao que tudo indica, o novo Grêmio de Vagner Mancini estará diante de seu maior desafio neste começo de temporada. Hoje, às 16h, no Centenário, a equipe enfrenta o Caxias. Como as duas equipes têm sete pontos, o jogo vale a liderança do Grupo 1. E, ao menos para o técnico gremista, a seqüência dos bons resultados ou o início das cobranças.
Desde que chegou a Porto Alegre, Mancini tenta manter a mesma formação, a fim de dar entrosamento a um time em gestação. Mas o fraco rendimento de Peter na articulação fez dele a primeira vítima das mudanças. Adilson entra em seu lugar. O volante loiro, que já foi apelidado de "Clone do Lucas", formará um paredão no meio-campo, ao lado de Willian Magrão e Eduardo Costa, com a missão de chutar de fora da área. Um pouco mais à frente, André Luís e Jonas deverão se revezar na armação. Por vezes, inclusive, deixando Tadeu sozinho no ataque.
Mancini nem quer saber de empate. Enquanto reforços de peso como Roger, Perea e o Jean não
estréiam, a vitória
consolidará o processo de reformulação do Grêmio versão 2008.
— Estamos buscando uma afirmação que, possivelmente, este jogo nos dê. Mas, é claro, trata-se de um adversário com maior entrosamento que nós. Teremos muitas dificuldades em Caxias — prevê o técnico.
Durante a semana, Mancini foi abastecido de informações sobre o adversário por André Luís. O meia disputou a temporada 2007 com o Caxias, conquistando a Copa Paulo Rogério Amoretty, em dezembro.
— Pelo que conheço do time, eles farão uma marcação muito forte no começo, e tentarão marcar um gol ainda no primeiro tempo para ganhar o jogo — diz André Luís.
Em 2004, Victor esteve no Centenário, ainda pelo Paulista (SP). Apesar do empate em 2 a 2 com o inimigo de hoje, pela Série B, o goleiro não tem boas lembranças do estádio:
— O campo deles é estreito, o que provoca o choque entre os jogadores a todo o momento. Até por isso esta
será uma partida de muita marcação. Só não podemos esquecer de
jogar.
— Será uma partida difícil, mas duvido que haja um sentimento mais forte. Os jogadores mudaram, não há por que existir um clima de revanche — afirmou o atacante Jonas, um dos encarregados de marcar os gols que farão Mancini, quem sabe, ser aprovado em seu mais duro teste, referindo-se às finais do Gauchão/2007.
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