| 04/02/2008 08h03min
Em jogo equilibrado, o empate correspondeu ao rendimento de Grêmio e Caxias, no Centenário. Vagner Mancini reforçou o meio-campo com a entrada de Adilson, mas manteve três atacantes: André Luiz, Tadeu e Jonas. Deu certo, parcialmente, porque o Grêmio chegou a estar vencendo por 2 a 0. Porém, não cabe descartar o fato de que o crescimento do Caxias, no jogo, e a incapacidade do Grêmio de conter o adversário, na etapa final, tenham a ver com o arrojo tático de Mancini. Paulo Sérgio, cobrando falta e marcando um gol, foi destaque pela novidade. No primeiro tempo, o Grêmio jogou bem e até dominou. Na fase complementar, desandou. O lado esquerdo defensivo comprometeu. O Caxias atacou muito por aquele setor desnudando as fragilidades de marcação de Anderson Pico e, principalmente, do garoto Wagner. É urgente o ingresso do zagueiro Jean. Tanto quanto o time anseia pelas estréias de Roger e Perea.
Faltou leitura
O brasileiro não lê livros, e o treinador do
Inter não lê jogos.Com 10
minutos de partida ficou claro que Jonas e Ramon não faziam papel de alas - fechando para o meio, completando cinco jogadores no setor - , jogavam pelos flancos, e o meio-campo afundava apenas com Edinho e Wellington Monteiro, dois volantes, e Alex, um articulador marcado e sem espaços. O Juventude tinha quatro homens no meio, e o atacante Maycon recuava transformando-se no quinto homem. Dominando este setor, o Juventude controlou o Inter e ganhou o jogo. Na etapa final, Abel Braga promoveu tal meleca tática que só bola parada ou jogadas individuais poderiam mudar o quadro. Terminou empilhando meias-atacantes e atacantes. Roger virou volante.
Meleca tática
O Juventude ganhou porque tem melhor time? Não. Por que tem individualidades técnicas superiores às do Inter? A resposta, novamente, é negativa. Então, ganhou por quê? Ora, qualquer pessoa que consiga ver em um jogo além das atuações individuais, viu que Edson Gaúcho deu um banho tático. Os motivos
que levaram o Inter a perder
os dois últimos Campeonatos Gaúchos repetiram-se no jogo de sábado.
Histórico
Abel Braga se dá bem quando o Inter não é favorito. Aconteceu quatro vezes de 2006 para cá: duas contra o São Paulo, contra o Barcelona e a Internazionale. Nestas ocasiões, escala o time com prudência e no campo os jogadores resolvem, orientados por Fernandão. Quando pensa que o seu time é melhor, Abel se assanha e, durante o jogo, não consegue ver (ler) o que está errado. Como sexta-feira. Depois diz que não entende o que aconteceu (falou na entrevista coletiva). Sem considerar que parece desconhecer as diferenças entre alas e laterais. E otras cositas mas.
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