| 06/02/2008 23h43min
Caxias e Ulbra ficaram no 0 a 0 na noite desta quarta no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, pela quinta rodada do Gauchão. Com o resultado, o time da Serra perdeu a oportunidade de liderar o Grupo 1 e ficou em segundo, com nove pontos. Os canoenses figuram logo atrás, com oito, ao lado do Grêmio, que ainda enfrenta o Novo Hamburgo neste sábado. O líder da chave é o Esportivo, com dez.
O jogo
O próprio árbitro Leandro Vuaden foi, ao lado do sonolento Caxias, o responsável pelo 0 a 0. Aos 16 minutos, o habilidoso Flavinho, goleador da Ulbra, driblou André na área e foi derrubado pelo goleiro grená. Pênalti que o árbitro não marcou, para sorte do Caxias.
O gol ali seria um exagero à qualidade do jogo, mas não uma injustiça: a Ulbra jogava pouco; o Caxias, nada. Tanto que também foi dos visitantes o primeiro chute a gol, arremate que tardou intermináveis 24 minutos de bola rolando à base de maus-tratos.
O primeiro tempo se foi sem qualquer participação digna de registro do goleiro Rafael. E com muitas e merecidas vaias ao time, não ao resultado, bom demais diante do que o Caxias não fez.
David, o Papaléguas, e Kempes foram as cartadas de Gilson Kleina para tentar mudar alguma coisa na etapa final. Saíram Éber e Waldir, como poderiam ter saído quaisquer outros dois. Mas a principal mudança em favor do Caxias veio do outro vestiário, o reformado local destinado aos visitantes. Flavinho, o melhor da Ulbra, ficou por lá, lesionado.
– Ele sentiu um tostão naquele pênalti que não foi – ironizou o técnico Paulo Henrique Marques.
Mesmo privada de seu artilheiro, a Ulbra voltou decidida a acrescentar uma pitada de contra-ataque a sua boa receita defensiva, calcada em três zagueiros plantados e um meio-campo povoado - e dominado - por seis jogadores. Já o Caxias multiplicou esforços, mas não conseguiu a vitória.
Essa mútua disposição determinou uma etapa final um pouco menos sonolenta. Kempes conseguiu dois chutes a gol com relativo perigo. Do outro lado, Jaques desperdiçou duas oportunidades de quebrar a invencibilidade grená no Gauchão e a de Gilson Kleina no Centenário.
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