| 09/02/2008 17h48min
Autoridades colombianas detiveram três suspeitos de integrar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e outros cinco supostos rebeldes e colaboradores do grupo em uma operação apoiada por Washington e pela Interpol, informaram neste sábado porta-vozes da Polícia local.
Os oito faziam parte da rede internacional de abastecimento logístico e financeiro das Farc, afirma a Polícia. A organização utilizava o território venezuelano para enviar arsenais de guerra para os rebeldes na Colômbia.
De acordo com um comunicado policial, o grupo de apoio tinha como líder Doris Adriana, conhecida como Nancy Conde Rubio, detida no dia 2 de fevereiro, em Cúcuta, cidade de fronteira com a Venezuela, e também tem a extradição reivindicada pelos EUA.
A fonte informou que a rede foi desmantelada na chamada Operação Aliança, lançada em conjunto por forças policiais, pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS, estatal) e pela Procuradoria
Geral da Colômbia.
O FBI e a Interpol
apoiaram a operação, que foi lançada simultaneamente em Bogotá, Villavicencio e Palmira.
A Polícia ressaltou que os três detidos com fins de extradição são os primeiros na história que Washington reivindica pelo delito de conspiração para fornecer apoio material e recursos a uma organização terrorista estrangeira e por cumplicidade para cometer atos ilícitos.
Os detidos são Luz Mery Gutiérrez Vergara, Ana Isabel Peña Arévalo e Camilo Rueda Gil, afirmou a fonte. Vergara e Arévalo foram detidas em Villavicencio, onde serviam de informantes de Doris Adriana e da rede de apoio por meio de uma central de rádio.
Rueda era o responsável pelo envio de material de guerra da Venezuela e também foi detido em Villavicencio, capital departamental de Meta.
Na mesma cidade foi registrada a detenção dos supostos rebeldes Yonfry César Urrego Ramírez e Elberth Plazas Cañón, considerados colaboradores da rede.
A Polícia disse que o
cubano Emilio Muñoz Franco foi detido em Palmira, mas não
informou sua função dentro da rede de apoio às Farc.
Os outros detidos em Bogotá são os médicos Luis Alfredo Moreno García e Alejandro Cuervo Rico.
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