| 11/02/2008 05h14min
A mãe de Ingrid Betancourt, a líder política colombiana em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há quase seis anos, pediu cautela diante da afirmação de uma eminente libertação de sua filha, conduzida pela senadora colombiana Piedad Córdoba.
— Acredito na libertação de Ingrid. Esta é, sem dúvida, uma boa notícia. Mas temo — disse neste domingo à imprensa local Yolanda Pulencio Betancourt, em Rimini, Itália, durante sua viagem a este país em busca de apoio para conseguir a libertação de sua filha.
Pulecio Betancourt visitou neste domingo a comunidade terapêutica de São Patrignano, Rimini, onde almoçou junto com os jovens do centro de recuperação de tóxico-dependentes e com o diretor da instituição, Andrea Muccioli. Em uma conversa com a imprensa depois do almoço, Pulecio afirmou que, se tivesse uma chance para falar com o comandante das Farc, Raúl Reyes, pediria a ele que fizesse sua parte para que tudo terminasse bem.
— Diria
a ele que, nesse momento, todo
mundo olha para a Colômbia e que deveria fazer sua parte para conseguir um modo para que tudo isso terminasse bem. A Colômbia está martirizada por essa luta fratricida, na que, pouco a pouco, morrem os mais pobres e o mais jovens — disse.
Com lágrimas no rosto, Pulecio Betancourt admitiu que achou forças para sobreviver ao seqüestro de Ingrid "no amor infinito" que sente por sua filha.
— Não sei se Ingrid voltará à política, mas em qualquer caso estarei ao seu lado: agora a prioridade é que se reencontre com sua família — concluiu.
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