| 14/02/2008 17h
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, não vê com bons olhos a possibilidade da Bolívia não entregar os 30 milhões de metros cúbicos diários de gás previstos em contrato com a Petrobras. Em entrevista nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, ele observou que não faz parte do grupo que está negociando o contrato, mas considera "imprescindível" o gás natural boliviano para o sistema elétrico brasileiro.
— Esse gás é muito importante para o suprimento das térmicas. Nós precisamos do combustível para a geração de energia — comentou Tolmasquim, quando indagado sobre a questão em entrevista coletiva à imprensa para anunciar o leilão das linhas de transmissão para interligar a usina de Tucuruí, no Pará, a Manaus, no Amazonas.
O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, confirmou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a Bolívia não garantirá, entre junho e agosto deste ano, o volume contratado.
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