| 19/02/2008 13h01min
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que o governo não tem o que temer com a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o mau uso dos cartões corporativos. Para ele, a CPI irá comprovar que há transparência no governo federal.
— É bom a CPI. É republicana, é democrática — afirmou o ministro.
Segundo Lupi, é preciso cobrar dos Estados e municípios a mesma transparência.
— Temos que ir em cima daqueles que não se deixam fiscalizar.
Na avaliação de Lupi, há uma disputa política para a criação da CPI, com pessoas que querem antecipar a eleição.
— Mas eu não me assusto com nada. A cada dia, quando vejo uma matéria, eu quero mais transparência. Eu não temo nada. O processo democrático é assim — disse ele.
Lupi segue ministro
Apesar das críticas da Comissão de Ética Pública, que chegou a pedir que ele deixasse o
ministério por acumular cargos, Lupi disse que vai continuar ministro "trabalhando pelo país". Ele
afirmou haver uma perseguição política contra ele e seu partido, o PDT.
— Eu sou que nem cana de canavial. Nem facão e queimada acabam com a minha raiz. Eu tenho raiz profunda — afirmou.
A Comissão de Ética Pública avaliou que há incompatibilidade entre o cargo de ministro e a presidência do PDT. Ele disse que espera ser ouvido na sua defesa e, em tom irônico, desejou saúde a todos os seus inimigos.
Lupi disse que está bastante feliz no cargo, mas que tem "muita gente importante que não gosta da gente". Segundo Lupi, isso é possível verificar nos editoriais e nas matérias publicadas nos jornais. Sem citar nomes, o ministro disse que há manipulação de números e inverdades nestas matérias.
Lupi sobre a sua permanência: "Eu sou que nem cana de canavial. Nem facão e queimada acabam com a minha raiz"
Foto:
Divulgação
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