| 20/02/2008 22h33min
Futebol profissional no segundo semestre não é mais um sonho distante para os blumenauenses. Até pouco tempo atrás, isso não passava de uma afirmação infundada, de torcedores considerados fanáticos e até esperançosos demais. Agora não. Isso passou a ser fato, nesta quarta, quando o Metropolitano, na raça, por que não de forma heróica, venceu o Joinville por 1 a 0, no Estádio Augusto Bauer, e deu um passo importantíssimo para garantir a vaga na Série C do Brasileirão deste ano.
Ainda falta uma rodada para o fim do turno e o Verdão, quarto colocado, manteve quatro pontos de vantagem para o primeiro adversário nessa briga, a Chapecoense, justamente o adversário de domingo, às 18h, no Índio Condá, pela última rodada do turno.
Mas conseguir os três pontos no jogo que valia seis, por ser considerado confronto direto, não foi nada fácil. Talvez por isso tenha tido um sabor ainda mais especial. Sabor inverso ao sentido sábado passado, quando o Figueirense empatou o jogo aos 47 minutos do segundo tempo e tirou a vitória do Metrô.Desta vez, bastou abrir a contagem dos descontos para o time blumenauense fazer o gol da vitória, aos 47 minutos do segundo tempo, depois de uma pressão incrível durante toda a etapa final.
— Nada como um dia após o outro. Hoje o gol no finalzinho era para ser nosso — disse o técnico Cesar Paulista, em meio à festa que tomou conta do gramado brusquense.
Assim como Aldrovani, ele foi saudado de forma emocionante pelos torcedores após o apito do árbitro Célio Amorim. Foi Cesar quem olhou para o banco de reservas no segundo tempo e, entre as alternativas, chamou Joaquim. O garoto que veio do Botafogo e ainda não havia estreado com a camisa do Metropolitano. Ele ouviu atentamente as instruções, assinou a súmula e entrou em campo no momento em que caia muita água.
A chuva deixou o jogo complicado, prejudicou o toque de bola, mas em nenhum momento diminuiu a vontade dos jogadores. O JEC tentou surpreender com a força do grandalhão Fabiano Silva, que entrou no ataque, mas teve a situação complicada com a expulsão de Nélio.
Com um a mais, o gol verde era questão de tempo. Aldrovani até tentou, mas ele saiu dos pés do substituto de Fábio Buda. Joaquim recebeu cruzamento da esquerda e, da entrada da área, fez Marcelo Pitol , que vinha salvando o time do Norte do Estado, buscar a bola no fundo do gol, incendiando as arquibancadas.
Estava garantida a festa na noite que provavelmente foi à despedida do Verdão do Augusto Bauer (o returno deve ser jogado em Timbó). Suficiente para ser inesquecível. Com tanta estrela no campo, ninguém lembrou de olhar para o céu e apreciar o eclipse, que teria ficado apagado mesmo que o tempo colaborasse para que fosse visto.
Na próxima rodada, em partida válida pelo encerramento do primeiro turno do Catarinense, o Metropolitano enfrenta a Chapecoense, no domingo, às 16h, no estádio Índio Condá. O Joinville vai a Jaraguá do Sul, onde enfrenta o Juventus, também
no domingo.
Matéria atualizada às 1h38min.
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