| 27/02/2008 16h57min
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) presidirá a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará o uso dos cartões corporativos. O nome dela foi ratificado na tarde desta quarta-feira, no gabinete do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Foi ele quem indicou Marisa para a presidência. Segundo Virgílio, ela chegou a resistir um pouco à indicação, mas aceitou o cargo.
O líder do PSDB garantiu que a senadora fará um trabalho isento, assim como foi sua atuação no episódio Renan Calheiros, no Conselho de Ética do Senado, em que foi relatora de um dos processos pela cassação do mandato do então presidente do Senado. O relator da comissão será o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
A presidência da CPMI seria do PMDB, mas foi cedida ao PSDB em um acordo para evitar que fosse criada uma CPI exclusiva do Senado para investigar os gastos com cartões corporativos do governo. Depois de três semanas de impasse, o PMDB cedeu e aceitou a medida. O acordo foi
comunicado pelo líder do governo
no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Ao analisar o fechamento do acordo entre oposição e governo, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) declarou que venceu a decisão de se preservar o Senado.
— Para o governo, pode ter ficado um mal-estar, mas, para o Senado, foi fundamental. Essa denúncia precisa ser apurada e, para que isso seja feito com rapidez, era necessário esse entendimento, que preserva o Senado. Se tivéssemos duas CPIs funcionando, uma da oposição e outra do governo, o Congresso ficaria numa posição ridícula — afirmou.
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