| 28/02/2008 21h43min
As acusações feitas pela pré-candidata Hillary Clinton de que seu rival democrata Barack Obama recebe um tratamento preferencial da imprensa foram motivo de debate nos Estados Unidos nesta quinta-feira, onde alguns confessam abertamente ter sucumbido ao encanto do senador por Illinois. O suposto "feitiço" já é inclusive alvo de sátira nos programas americanos noturnos de TV, como o Saturday Night Live, que iniciou sua última edição com a paródia de um debate entre os dois democratas.
— Como quase todo o mundo nos veículos de comunicação, nós três estamos completamente seduzidos por Obama — dizia a atriz que bancava uma apresentadora da rede CNN, que patrocinou grande parte dos debates da atual campanha eleitoral. — Eu fui diagnosticada clinicamente como "obamaníaca" — continuava a comediante, acrescentando que seu companheiro, um imitador de John King (correspondente político da emissora) tinha sofrido seu terceiro "barack-ataque" e Jorge Ramos (apresentador do canal hispânico
Univisión) está
"obcecado" com o candidato.
O vídeo humorístico serviu para que Hillary disparasse suas críticas a Obama no debate de terça-feira, em Cleveland, Ohio, repetindo as excessivas gentilezas a seu adversário. Muitos artistas também manifestaram preferência por Obama, como Scarlett Johanson, Ryan Phillippe e Lenny Kravitz.
— É inegável que a imprensa dispensou a Obama um tratamento mais favorável — assegurou o colunista Charles Krauthammer, acrescentando que não se trata de um sentimento "anti-Hillary", mas sim de que a imprensa sucumbiu ao "fenômeno Obama".
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