| 01/03/2008 13h22min
O líder talibã paquistanês Baitullah Mehsud foi neste sábado formalmente acusado pela polícia local de ter planejado o atentado que matou a ex-primeira-ministra do país Benazir Bhutto.
A polícia já deteve outros cinco suspeitos de envolvimento no ataque à líder do Partido Popular do Paquistão (PPP), mas Mehsud continua em liberdade, supostamente na conflituosa região paquistanesa do Waziristão do Sul, perto da fronteira com o Afeganistão.
A ex-primeira-ministra morreu em 27 de dezembro de 2007, na cidade de Rawalpindi (perto de Islamabad), após perder o equilíbrio e bater com a cabeça numa barra de ferro em virtude do deslocamento de ar provocado por uma explosão, segundo as conclusões dos investigadores paquistaneses e da equipe da Scotland Yard que ajudou a esclarecer o assassinato.
Um dos acusados, identificado como Bilal, foi o que teria disparado tiros contra Bhutto e detonado os explosivos que carregava junto ao corpo. Por sua vez,
Ikramullah, outro envolvido no crime e que
fugiu de Rawalpindi na manhã seguinte, estaria preparado para atuar caso a líder do PPP saísse pela outra porta do carro.
Até agora, os detidos são Abdur Rashid Purabi, Hasnain Gül, seu primo Rafaqat, Sher Zaman e Aitezaz Shah, este um adolescente de 15 anos que teria recebido treinamento para cometer ataques suicidas.
O governo paquistanês, que diz acreditar que a rede terrorista Al Qaeda e os talibãs estão por trás do atentado, já havia ligado Shah a Mehsud.
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