| 06/03/2008 10h25min
Os comandos militares brasileiros não têm indícios da presença "em bases regulares" de colunas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território nacional. Segundo um oficial de inteligência, grupos de guerrilheiros, vestindo roupas comuns, cruzam o limite entre a Colômbia e o Brasil para obter suprimentos nos vilarejos ribeirinhos ao complexo fluvial da fronteira — e pagam, à vista, pelo que levam.
Há quatro dias todos os Pelotões Especiais do Comando Militar da Amazônia entraram em regime de alerta reforçado — menor que a ordem de prontidão e maior que o padrão cotidiano. O Comando da Aeronáutica considera a possibilidade de enviar para as bases de Porto Velho e Manaus ao menos uma dupla de seus grandes jatos de inteligência R-99A e B, para vigilância intensiva e coleta de informações. Há um certo cuidado com a possibilidade de que a agitação instalada nas divisas da Colômbia com o Equador e com a Venezuela, provoque o deslocamento dos
rebeldes.
A estrutura de defesa da fronteira norte convive com a presença da guerrilha. Houve choques e há discretos registros desses episódios. Em 1999, durante a Operação Querari, um destacamento avançado das Farc chegou a uma pista clandestina em Açaí, Amazonas. Pára-quedistas brasileiros chegaram de surpresa, lançados à noite. Os guerrilheiros retiraram-se sem baixas.
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