| 06/03/2008 20h55min
A preferência da maioria era enfrentar a Chapecoense. No confronto da última quarta, o desejo de muitos colorados se concretizou e a equipe catarinense se classificou para a segunda fase da Copa do Brasil. No entanto, isso não agradou a todos no Beira-Rio. Alguns jogadores do Inter preferiam enfrentar o Guarani.
É o caso do volante Magrão, que, com a franqueza habitual, disse que acha a Chapecoense mais time que o Guarani. Nem o fato de Chapecó ser habitada por milhares de gaúchos e se constituir um reduto de colorados anima o jogador:
— Vi o primeiro jogo, achei uma equipe boa. Talvez se fosse o Guarani seria um jogo mais tranqüilo. Contra a Chapecoense, vai ser um jogo mais difícil, mesmo tendo bastante gaúcho lá. O Guarani seria melhor para a gente enfrentar, até pelo campo ser maior, e a equipe não vem num bom momento no Campeonato Paulista. Vai ser difícil, independente de torcida.
Alex, que foi revelado pelo Guarani, também preferia enfrentar o ex-time. A perspectiva de o estádio Índio Condá estar cheio de colorados ajuda, mas também não o anima muito o meia:
— Eu, como gosto muito do Guarani, acho que seria importante eles terem passado, até pela vida útil do clube. A Chapecoense é uma equipe difícil, tem que ter atenção. Não conhecemos o ambiente, mas sabemos que a grama é verde, a bola é redonda, são 11 contra 11, e essa ajuda de fora pode ser um fator que a gente vai querer utilizar a nosso favor.
Há quem diga que o jogo em Chapecó, que pode ser disputado no dia 19, vai parecer um jogo de Gauchão, em um campo pequeno, com muitos colorados na arquibancada. Para o goleiro Renan, que também elogiou a Chapecoense, a fórmula do mata-mata anula essas
semelhanças:
— É uma equipe que soube aproveitar o
fator campo (venceu a primeira partida por 3 a 1), levou o jogo para Campinas mais ou menos resolvido. De repente lá a mobilização vai ser grande, mesmo do torcedor deles. Sabemos que a Copa do Brasil não pode ter erros, é uma competição diferente. O Gauchão tem uma tabela maior, as equipes arriscam mais. Na Copa do Brasil, um erro pode ser fatal, e isso pode pesar para ser um jogo bem diferente.
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