| 07/03/2008 17h39min
Apesar das comemorações do dia 8 de março em todo o mundo, as policiais militares do Rio Grande do Sul que são mães de crianças com menos de dois anos não têm muito o que comemorar. É só passar o período da licença maternidade que os problemas começam a surgir. Além de não ter auxílio-creche, o berçário da única creche existente no Estado para aproximadamente três mil policiais do sexo feminino foi fechado há mais ou menos um mês.
Pelo menos 20 militares estão nesta situação. A única creche de Porto Alegre funciona no bairro Partenon. A situação é mais crítica para quem mora no Interior. De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados (Abamf), Leonel Lucas, a creche não atende 2% do efetivo da Brigada Militar. Leonel Lucas reivindica a construção de novas creches, com berçários disponíveis, ou então o pagamento do auxílio-reche.
O comando da corporação confirma o fechamento do berçário e diz que o Departamento de Saúde está trabalhando para encontrar
pessoal qualificado para
autar no local. Caso contrário, vai abrir nos próximos dias um processo de contratação. Não há verba disponível, no momento, para construir outras creches no Interior.
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