| 08/03/2008 14h05min
Setenta e quatro países impõem atualmente restrições de entrada de algum tipo às pessoas portadoras do vírus
HIV, segundo dados divulgados hoje pelo Programa das Nações Unidas sobre a Aids (Unaids).
Dentre estes países, 13 proíbem totalmente a entrada de pessoas soropositivas, dentre os quais China, Estados Unidos, Colômbia, Arábia Saudita e Líbia.
Segundo uma porta-voz da Unaids, as informações sobre outros 22 países são contraditórias, ao tempo que sobre 27 Estados não há informações. Desta forma, poderia se aproximar de 100 o número total de países que de alguma maneira impõem restrições aos portadores do vírus.
O principal impacto é sentido pelos emigrantes trabalhistas, que muitas vezes desconhecem que são soropositivos, e no último momento são vetados, ou se infectam ao chegar ao país e depois são deportados.
Um dos casos mais notáveis é o de soropositivos que tiveram negada a entrada em países onde
iriam participar de conferências sobre a aids. Tanto a Unaids
quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) insistem que os infectados não representam perigo, e que isso não pode servir de justificativa para que sua entrada nos países seja vetada.
As restrições de viagem às pessoas portadoras do vírus da aids existem desde o princípio da epidemia, mas a Unaids considera que são cada vez mais obsoletas e discriminatórias.
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