| 12/03/2008 14h14min
A Polícia Civil de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, concluiu que foi o ex-soldado Juliano Marinho de França quem arremessou um rojão da torcida do Avaí para a torcida do Tigre em jogo no dia 24 de fevereiro, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. A bomba provocou a amputação da mão direita do aposentado Ivo Costa, 62 anos, que estava na arquibancada.
A conclusão está no inquérito da Polícia Civil, que foi finalizado nesta quarta-feira. Juliano foi reconhecido por três testemunhas como o autor do arremesso.
Franklin Roger Pereira e Guilherme Augusto Fretta Lacerda foram apontados como responsáveis por introduzirem o rojão no estádio.
Juliano foi indiciado pela prática dos crimes de porte de artefato explosivo (pena de 3 a 6 anos de reclusão) e lesão corporal gravíssima (de 2 a 8 anos de prisão). Franklin e Guilherme foram indiciados pelo crime de porte de artefato explosivo.
Os três estão com prisão temporária decretada
por 30 dias. Franklin foi liberado nesta
quarta-feira por ter colaborado com a investigação policial.
Segundo o delegado André Milanese, responsável pelo caso, o período de prisão temporária encerra dia 24 de março. O delegado já pediu a prisão preventiva de Juliano e Guilherme e aguarda a manifestação da Promotoria Pública e do juiz da 1ª Vara Criminal na próxima semana. Caso a Justiça não acate o pedido, os dois serão liberados.
Juliano foi indiciado por porte de artefato explosivo e lesão corporal gravíssima
Foto:
Reprodução
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