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 | 13/03/2008 19h06min

Wall Street sobe 0,29%, impulsionada por relatório que sugere fim da crise

Bolsa de Nova York abriu com seus principais indicadores em baixa

A Bolsa de Nova York fechou nesta quinta-feira com alta de 0,29% no índice Dow Jones Industrial, depois de a agência de avaliação de riscos Standard & Poor's anunciar que a onda de amortizações vinculadas com a crise creditícia poderia estar chegando ao fim. O Dow Jones Industrial, índice mais importante de Wall Street, subiu 35,42 pontos, fechando a 12.145,66.

O mercado Nasdaq, que cota grande parte das empresas de tecnologia e internet, avançou 19,74 pontos (0,88%) e chegou a 2.263,61 pontos. O S&P 500, que mede o rendimento das 500 principais empresas da Bolsa de Nova York, ganhou 6,71 pontos (0,51%), para fechar o dia nos 1.315,48. Em conjunto, o índice Nyse, que inclui todos os valores de Wall Street, subiu 45,93 pontos (0,52%), até os 8.827,16 pontos.

A Bolsa de Nova York abriu com seus principais indicadores em baixa, mas, à medida que avançou a sessão, os investidores recuperaram o otimismo, depois de a agência anunciar o custo da crise creditícia, em US$ 285 bilhões, para as entidades financeiras, mas que "já se pode ver a luz no final do túnel". Também contribuiu para a alta a valorização das ações das petrolíferas (1,44%), das empresas químicas (1,68%), das companhias mineiras (4,93%), das financeiras (0,54%) e das tecnológicas (0,4%).

Entre as ações que mais valorizaram destacam as ações da Merrill Lynch, que subiram 2,98%, as da Lehman Brothers, com avanço de 2,31%, e as do Bank of America, com valorização de 0,30%. Enquanto isso, os títulos de Bear Stearns perderam 7,44% e os da JP Morgan Chase, 1,30%.



Má notícia

O otimismo de Wall Street foi reduzido pela notícia de que o fundo de investimento Carlyle Capital, que cota em Amsterdã, se encontra à beira da falência. Isso reacendeu, no início da sessão, as preocupações sobre a saúde do mercado creditício mundial.

Wall Street também acolheu com preocupação os dados do Departamento de Comércio, sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos, que registraram queda de 0,6% em fevereiro, uma porcentagem muito superior ao esperado, reavivando o temor sobre a economia americana entrar em recessão. Por outro lado, o governo americano indicou que as solicitações de prestações por desemprego permaneceram sem mudanças durante a semana passada e se mantiveram em 353 mil, número ligeiramente abaixo do que os analistas haviam previsto.

A bolsa nova-iorquina movimentou hoje 1,736 bilhões de ações e o Nasdaq 2,147 bilhões de títulos, em um pregão no qual o Federal Reserve (Fed) injetou US$ 4 bilhões ao sistema monetário. No mercado secundário da dívida, as obrigações de dez anos desceram e ofereciam uma rentabilidade, que se movimenta em sentido contrário, de 3,53%, contra 3,45% do fechamento de quarta-feira.

EFE
 
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