| 16/03/2008 09h45min
O governo tibetano no exílio disse que foi confirmado que pelo menos 80 pessoas
morreram durante os distúrbios da sexta-feira passada em Lhasa, a capital do Tibete. A administração central do Tibete, com sede em Dharamsala, no norte da Índia, acrescentou que Lhasa permanece sitiada e que todos os acessos foram bloqueados.
Além disso, o Executivo no exílio afirma que o exército e a polícia da China estão mobilizados em todo o território da região, e que várias unidades militares estão se dirigindo às zonas rurais. As universidades e os estabelecimentos comerciais permanecem fechados.
Fontes oficiais chinesas avaliaram em dez o número de vítimas fatais nos distúrbios. No sábado, as autoridades tibetanas anunciaram que tinham "relatórios não confirmados" indicando que cerca de cem pessoas haviam morrido em Lhasa e em outros pontos da região.
Os incidentes na capital tibetana ocorreram em meio aos protestos desde o dia 10
protagonizados por monges budistas, e que começaram para
lembrar o aniversário da fracassada rebelião tibetana contra o
mandato chinês em 1959, que causou a ida ao exílio do Dalai Lama.
Em 1950, o Tibete foi ocupado militarmente pela China. O governo de Pequim afirma que esse território faz parte de seu país há séculos devido a uniões dinásticas.
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