| 16/03/2008 20h26min
Milhões de iraquianos não têm acesso à água potável e a atendimento médico cinco anos depois do início da Guerra do Iraque, no que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) considera "uma das mais graves situações humanitárias do mundo".
Em comunicado, o organismo humanitário afirma que "milhões de pessoas não podem contar mais que com uma provisão insuficiente de água de má qualidade, já que os sistemas de distribuição não podem ser mantidos". O atendimento médico também não é acessível, pois nos hospitais faltam pessoal qualificado e medicamentos, acrescenta o CICV.
A estes problemas se soma a grave situação de insegurança, pois embora em algumas regiões a situação tenha melhorado, todos os dias são registrados mortos e feridos em confrontos ou atentados, indica. "Os civis são freqüentes alvos, com total desprezo das regras do direito internacional humanitário", afirma o comunicado.
"Em muitas famílias, há pelo menos um doente ou um ferido,
um desaparecido, um detido ou um
membro obrigado a viver longe de seus parentes", acrescenta.
O CICV pede a todas as partes envolvidas no conflito que façam de tudo para evitar que os civis se tornem alvos dos atentados, assim como o pessoal médico e os hospitais.
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