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 | 17/03/2008 16h57min

Começa reunião da OEA para debater conflito entre Colômbia e Equador

Chefes de delegações se reuniram para finalizar os documentos que devem ser aprovados nesta segunda

Os chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) iniciaram nesta segunda-feira, com três horas de atraso, a reunião de consulta para decidir os mecanismos que ajudarão a resolver as tensões entre Colômbia e Equador.

Durante a manhã, por várias horas, os chefes das delegações estudaram, a portas fechadas, o relatório da Comissão que, liderada pelo secretário-geral, José Miguel Insulza, viajou para o local onde teve início o conflito entre Equador e Colômbia. No dia 1º de março, tropas colombianas atacaram um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano, iniciando o conflito bilateral.

Durante as reuniões também se trabalhou na elaboração de um projeto de resolução que se espera que seja aprovado hoje pelos chanceleres dos 34 países-membros e que basicamente girará em torno do acordo alcançado pelos presidentes na Cúpula do Grupo do Rio, realizada em Santo Domingo.

O ministro de Relações Exteriores da República Dominicana, Carlos Morales Troncoso, foi eleito por unanimidade presidente da reunião. Após o início da reunião, Gonzalo Fernández, chanceler do Uruguai, foi eleito vice-presidente do encontro, e o embaixador do Paraguai, Manuel Cáceres, nomeado presidente da Comissão Geral que redigirá o projeto de resolução.

Após estas eleições e depois de acordar algumas questões de procedimento, como o compromisso de que a reunião deve terminar hoje, já que vários chanceleres precisam viajar, o plenário foi suspenso e os chefes de delegações voltaram a se encontrar a portas fechadas. Ou seja, os representantes dos 34 países-membros da OEA voltam a se reunir em particular para finalizar os documentos que devem ser aprovados nesta segunda.

A ministra de Exteriores do Equador, María Isabel Salvador, disse aos jornalistas que seu país espera que a OEA "rejeite" a violação da soberania nacional cometida com o ataque à base das Farc.

EFE
 
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