| 19/03/2008 14h30min
O Ministério de Assuntos Exteriores de Taiwan fez uma chamada aos "países do mundo amantes da paz para que vigiem a situação do Tibete e convençam a China a se controlar e colocar fim ao uso da força". A diplomacia taiwanesa expressou em comunicado "sua séria preocupação e severa condenação pela brutal repressão chinesa, que representa uma violação direta dos ideais democráticos e dos direitos humanos". Para o governo taiwanês, "a China tenta utilizar os Jogos Olímpicos para vender ao mundo a imagem de uma emergência pacífica, mas a realidade é que continua aumentando o número de mísseis que apontam a democrática Taiwan".
A repressão chinesa aos protestos no Tibete
está afetando as eleições presidenciais de
Taiwan, que acontecerão nesta sexta-feira. O governante e independentista Partido Democrata Progressista (PDP) intensificou seus ataques à postura do candidato do partido Kuomintang, Ma Ying-jeou, partidário de uma unificação com a China a longo prazo e em democracia. O Ministério das Relações Exteriores pediu também que os cidadãos taiwaneses não viajem ao Tibete até que a situação se acalme.
Entenda a revolta do Tibete contra a China
Situação separatista defende Tibete e ataca Ma Ying-jeou (foto), defensor da unificação com a China
Foto:
Wong Maye-E, AP
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