| 20/03/2008 06h01min
As torcidas organizadas dos grandes clubes de São Paulo estão revoltadas com a decisão conjunta da Federação Paulista de Futebol e do Ministério Público Estadual que proibiram a presença nos estádios das uniformizadas Mancha Alviverde, do Palmeiras, e Tricolor Independente, do São Paulo. Os líderes desses grupos argumentam que quem deve ser punido é o torcedor arruaceiro e não todos. É verdade. Mas acho que cabe também às próprias lideranças identificar os indivíduos que saem da linha, comprometendo aqueles que só querem torcer e se divertir.
A questão da violência nos estádios é muito séria, precisa ser controlada. Mesmo com as câmeras de segurança instaladas nos grandes estádios, nem sempre os policiais conseguem saber quem começa uma briga e quem realmente agride. Mas a visibilidade é clara quando torcedores uniformizados participam de confusões. Dentro do grupo, porém, é mais fácil saber exatamente quem transgrediu. Como os líderes protegem seus liderados, só resta a alternativa da
punição
coletiva, como estão fazendo as autoridades paulistas.
Evidentemente, não é o mais justo, pois a restrição ao grupo atinge também torcedores que se comportam bem. Mas, se a intenção é evitar confronto entre grupos, a retirada dos uniformes pode ser positiva. Ninguém pode impedir que os torcedores continuem comparecendo aos estádios, mas a tendência é que diminuam as provocações entre grupos organizados.
Liderança
Com os portões do Olímpico liberados para idosos, mulheres e crianças, o Grêmio deverá ter grande público esta tarde para defender sua invencibilidade contra o Sapucaiense e para buscar os três pontos que lhe garantirão a liderança dos dois grupos do Gauchão. No seu grupo, o time de Celso Roth já não pode ser alcançado. Se ficar fora do alcance das duas equipes que disputam a liderança da outra chave - os dois Inter - assegurará o direito de disputar em casa os jogos de volta na próxima fase.
Tropeço
O Gre-Nal romano terminou com a
vitória da Lazio sobre a Roma, por 3 a 2, ontem. Era uma grande oportunidade para a Roma se aproximar da líder Inter, que empatou em Gênova. Mas cada vez que a Inter resvala, a Roma também tropeça. Em vez de diminuir a diferença, deixou-a maior. Uma das curiosidades do clássico de ontem foi o gol do brasileiro Taddei, primeiro da Roma. Um zagueiro da Lazio tentou tirar a bola de sua área e acertou as costas do brasileiro. A bola bateu nele e retornou para o gol.
Risco
Além de perder Kaká, o Milan, com a derrota de ontem, é apenas o quinto colocado no Campeonato Italiano e corre o risco de ficar fora do principal torneio europeu de clubes.
Folga
O Internacional fez em Chapecó o que um time mais qualificado precisa fazer: eliminou a Chapecoense e garantiu uma folga na Copa do Brasil. É uma chance de recuperar os jogadores esgotados e lesionados.
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