| 20/03/2008 06h54min
As autoridades chinesas expulsaram nesta quinta-feira do Tibete dois jornalistas alemães, os últimos profissionais de imprensa estrangeiros que permaneciam na região desde que começaram as atuais revoltas. Trata-se do correspondente do semanário Die Zeit e do diário Taz Georg Blume e da colaboradora da revista austríaca Profil Kristin Kupfer.
Blume disse à agência alemã Dpa em Pequim que a expulsão aconteceu depois que "um alto funcionário ameaçou retirar a permissão de residência na China". Os dois jornalistas tinham ignorado durante vários dias as exigências da polícia local de que saíssem do país, mas, por fim, após a ameaça de serem expulsos não só do Tibete,
mas da China, decidiram acatar as ordens.
— Foi dito a nós de forma muito intimidatória que, se não fôssemos embora, poderíamos ter problemas muito graves, também no que diz respeito a nossos vistos — disse Blume.
Antes, tinham sido expulsos de Lhasa o correspondente da revista britânica The Economist James Miles e vários jornalistas de Hong Kong.
Entenda a revolta do Tibete contra a China
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