| 25/03/2008 09h30min
O dólar à vista abriu em baixa de 0,52% nesta terça-feira, cotado a R$ 1,737 na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Instantes após a abertura, às 9h13min, a moeda americana ampliava a baixa e cedia 0,63% a R$ 1,735, na taxa mínima do dia até o momento. Ontem, o dólar negociado à vista subiu 0,81%, para R$ 1,746, na cotação mais alta desde 15 de fevereiro (quando o dólar valia R$ 1,754).
As bolsas internacionais iniciaram o pregão de hoje prometendo mais um dia positivo e o dólar segue ganhando fôlego ante o euro e o iene, em reflexo do aumento do apetite por risco. Por aqui, essa melhora de cenário tenderia a levar o dólar a uma retomada da trajetória de queda na abertura, mas os operadores não estão certos de que isso se sustente. Na segunda-feira, a perspectiva de que os fluxos de moeda americana para o país não serão tão favoráveis no decorrer deste ano e o desmonte de posições de investidores estrangeiros pressionaram as cotações para cima. Portanto, o mercado vai
monitorar de perto a
continuidade ou não desse movimento para definir os negócios hoje.
Além dos fluxos pontuais de recursos, uma das variáveis do dia que pode influenciar a formação das cotações do dólar é a agenda americana de indicadores econômicos. Está prevista para as 11h, a divulgação do índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos de março. No mesmo horário, o Fed de Richmond divulga o índice de atividade industrial regional de março.
No Brasil, o Banco Central divulga às 10h30min a nota de política monetária e operações de crédito referente a fevereiro. Depois de sinalizar durante o fim de semana que estaria disposto a limitar o prazos dos financiamentos, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou a possibilidade de que a medida seja adotada. Mas isso tem potencial somente para mexer com o mercado de juros.
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