O time que tem atualmente a melhor campanha na Taça Rio será reforçado no segundo semestre. De olho na disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-americana, a diretoria do Botafogo deve trazer ao menos um meia, que virá provavelmente da Argentina.

A probabilidade de trazer mais um hermano para o elenco – que já conta com o zagueiro Ferrero e ainda tinha o atacante Escalada, fora do clube por não apresentar o futebol esperado – foi revelada pelo colaborador dos diretores de General Severiano, Ricardo Rotenberg.

“Já temos um bom número de meias, mas existe a possibilidade de contratar um meia argentino no meio do ano. Agora ficou complicado, até porque o prazo para trazer jogadores do exterior expirou na última semana. Mas no meio do ano é mais fácil”, comentou o dirigente.

Rotenberg não quis dizer o nome do pretendido, mas, em sua viagem recente à Argentina, retornou ao Rio de Janeiro garantindo ter aprovado três jogadores “do meio para frente”. As especulações giram em torno de Daniel Montenegro, do Independiente, e Leandro Lázzaro e Pablo Piatti, do Estudiantes. Todos do trio são atacantes de origem.

Em sua passagem no país vizinho, aliás, o dirigente chegou a acertar com Matías de Federico, do Huracán, atacante de 19 anos que já foi convocado para a seleção sub-20 argentina. A contratação, no entanto, foi travada por um desentendimento na diretoria do clube argentino.

“O Huracán já havia entrado em acordo com a gente, mas, quando a notícia vazou, outros diretores do Huracán se colocaram contra, porque ele era da seleção, destaque do time... Queriam renegociar os valores, mas como estava perto do prazo para trazer jogadores de fora acabei desistindo”, informou Rotenberg, sem descartar uma nova tentativa na abertura do mercado, em agosto.

“Ele seria uma opção para agora, que temos só três atacantes depois que o Escalada rescindiu. Mas vamos voltar ao mercado no meio do ano e vamos ver o que pode ser feito”, complementou.

Seja Matías de Federico ou não, o que parece certo é que o reforço para o ataque botafoguense deve mesmo vir de terras estrangeiras, mesmo depois do fracasso com Escalada. “Não existem muitos atacantes bons no Brasil”, concluiu Rotenberg.

GAZETA PRESS