| 02/04/2008 11h19min
Já era quase noite no centro de treinamento do Joinville quando os trabalhos físicos desta terça-feira começaram. Tudo porque o presidente Adelir Alves reuniu os jogadores em um canto do gramado para uma conversa.
Puxão de orelha? Não. Adelir não faz o estilo durão de um Eurico Miranda (presidente do Vasco). Foi mais uma sessão de psicologia para ver se JEC escapa de fez dessa história de rebaixamento.
— Lembrei os jogadores do tempo em que eram jovens e sonhavam com o futebol, em que sonhavam em ganhar a vida no futebol. Esse desejo de ganhar não morreu, continua dentro deles. Esse sonho de menino não pode ter a mancha de um rebaixamento — discursou o presidente tricolor.
E mesmo após a palestra motivacional do dirigente o treino levou mais alguns minutos para começar. Primeiro porque os jogadores conversaram a sós. Depois, veio a tradicional oração, adotada pelo Joinville antes de qualquer atividade desde a chegada do técnico Agenor
Piccinin.
Nesta terça, a rodinha de fé —
que geralmente se resume a poucas palavras e um Pai Nosso — foi muito além do tempo normal. Durou aproximadamente 10 minutos.
Depois de muita conversa e oração, Adelir Alves voltou a demonstrar entusiasmo sobre a participação do JEC na Série C. Quando perguntado se o clube estaria no Nacional, balançou várias vezes a cabeça num sinal de positivo. Depois, foi mais realista.
— Estamos sempre conversando com o Delfim (presidente da Federação Catarinense de Futebol) e cobrando um posição. O Joinville está bem posicionado no ranking da CBF e da Timemania e por isso estamos otimistas — disse.
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