| 10/04/2008 17h48min
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira, em Londres e em Nova York (NY), em um dia de sessão volátil, no qual uma série de ganhos foi interrompida pelo fortalecimento do dólar ante as principais moedas estrangeiras, sobretudo o euro.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de maio do petróleo tipo WTI fechou em baixa de 0,69%, a US$ 110,11 o barril, depois de atingir a cotação máxima de US$ 111,25 o barril, durante a sessão. Em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent para maio caiu 0,32% para US$ 108,12 o barril, após atingir o recorde durante o mercado eletrônico da Bolsa Intercontinental (ICE), a US$ 109,98 o barril.
Dólar
Os contratos futuros da matéria-prima se guiaram pela cotação do dólar no mercado internacional, que teve uma manhã movimentada. Primeiro, a moeda americana atingiu, durante a madrugada, um recorde de baixa em relação ao euro, sendo
negociada a US$ 1,5915. Depois, o dólar se fortaleceu
quando os investidores começaram a realizar lucro no euro. Por volta das 16h50min (de Brasília), o euro estava em queda de 0,64%, em US$ 1,5744.
Hoje, os preços dos destilados médios, que incluem óleo de calefação e gasóleo europeu, levaram todo o complexo de energia para cima, disseram analistas.
Isso deu continuidade à tendência do início da semana do petróleo, em que a forte demanda da Europa e da Ásia pela matéria-prima sustentou os contratos futuros do óleo de calefação na Nymex, depois que as temperaturas subiram no Nordeste dos EUA — maior mercado consumidor para o combustível.
Mas o gasóleo e o óleo de calefação cederam no decorrer do dia, dificultando a alta do petróleo, disse o analista Addison Armstrong, da corretora Tradition Energy, de Stamford, Connecticut. — Não diria que esteja puxando para baixo, mas a sustentação que estava lá foi tirada — disse.
O contrato da gasolina RBOB para maio fechou em alta de 0,7%, a
US$ 2,7921 o galão. O óleo de calefação para maio
caiu 1,3% para US$ 3,194 o galão. As informações são da agência Dow Jones.
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