| 11/04/2008 17h01min
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita que houve avanço importante na representação dos países emergentes e em desenvolvimento na mudança no sistema de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas reconheceu que esperava participação maior para o Brasil no FMI. Ele lembra que a mudança elevou a participação do país de 1,4% para 1,7% no Fundo.
— É claro que esperávamos participação maior. Gostaríamos que fosse reconhecida ao Brasil e a outros países que se destacaram no desempenho econômico nos últimos tempos uma participação maior — disse em entrevista coletiva à imprensa, em Washington.
O ministro observou que a alteração na representação dos países emergentes e em desenvolvimento dentro do FMI, por meio de mudança no sistema de cotas, pode ser ratificada neste Encontro de Primavera, no Comitê Financeiro e Monetário Internacional (IMFC, na sigla em inglês).
De toda forma, Mantega disse que a modificação na fórmula de cálculo das cotas
é o primeiro passo para o
reconhecimento de "um papel maior" dos emergentes no cenário econômico internacional.
Na mudança, acrescenta o ministro, a fórmula levará em conta um peso maior do PIB calculado pela Paridade do Poder de Compra (PPP, na sigla em inglês). De acordo com Mantega, as cotas serão revisadas a cada cinco anos.
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