| 14/04/2008 19h26min
A tocha olímpica teve mais um dia de tranqüilidade. Nesta segunda-feira, durante sua única parada no Oriente Médio durante a corrida de revezamento pelo mundo, ela passou por Mascate, capitão de Omã, onde não foram registrados incidentes e nem protestos significativos contra o governo chinês.
A passagem da tocha olímpica tem sido utilizada por manifestantes de todo o mundo para protestar contra o governo chinês, principalmente com relação aos direitos humanos e ao Tibete. Foi assim em Londres, Paris e São Francisco, cidades onde houve violência, confusão e quase nenhuma festa.
Mas nas últimas três paradas dessa viagem mundial, o clima foi diferente.
Em Buenos Aires (Argentina), Dar-es-Salaam (Tanzânia) e
Mascate não aconteceram incidentes significativos. De qualquer maneira, mesmo sem a previsão de protestos, a capital de Omã teve segurança reforçada nesta segunda-feira para receber a tocha olímpica.
O efetivo de segurança, no entanto, nem teve muito trabalho em Omã, um país de maioria muçulmana que tem fortes relações econômicas com a China. O que se viu nas ruas de Mascate foi a população feliz pela passagem da tocha, com várias crianças saudando o símbolo olímpico pelo trajeto de 20 quilômetros, além de algumas apresentações características do país, com dança e música.
Agora, o próximo passo da tocha olímpica será em Islamabad, no Paquistão, onde acontecerá a
corrida de revezamento na quarta-feira. Mas, preocupado
com possíveis protestos contra o governo chinês, os paquistaneses anunciaram nesta segunda algumas mudanças do percurso pelas ruas da capital do país.
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