O Inter terá duas decisões nesta semana. Na quarta-feira, recebe o Paraná no Beira-Rio, na luta por uma vaga nas quartas-de-final da Copa do Brasil e, no domingo, vai a Caxias enfrentar o Juventude no jogo de ida das finais do Gauchão. Mas como será a preparação colorada para tentar vencer as duas partidas? Mantendo o foco. Os jogadores garantem que só pensarão no Juventude a partir de quinta-feira.

— Agora a gente está com muita preocupação e, ver como a gente vai marcar, correr como a gente vai fazer os gols para reverter este quadro — afirma o atacante Iarley.

Alex e Guiñazu se recuperam de lesões no tornozelo e no joelho. O argentino está fora da partida do meio da semana. Já o meia afirmou nesta segunda-feira que suas chances são mínimas. Mesmo de fora da concentração, Alex dá a dica:

— A gente tem que se focar na nossa produção. Foram os jogos que a gente jogou pior.

Vencendo as duas partidas, além de se classificar na competição nacional e encaminhar o título que não conquista há dois anos, o time ainda pode rasgar duas toucas. Em 32 partidas realizadas contra o Paraná, o Inter perdeu 14, empatou sete e venceu 11. Sofreu 45 gols e marcou 35. No jogo de ida, na Vila Capanema, perdeu por 2 a 0 e precisa vencer por 3 a 0 para levar a vaga no tempo normal.

Já o Juventude é pedra na chuteira dos colorados desde os anos 90. Tudo começou quando o Juventude superou o Inter na semifinal da Copa do Brasil, em 1999 e na final do Gauchão de 1998. Porém, no retrospecto geral, os times se enfrentaram 173 vezes, com cem vitórias do clube da capital, 40 empates e 33 triunfos da equipe de Caxias do Sul. Foram 329 gols a favor do Inter e 156 do Juventude.

Há três anos — ou exatos 10 jogos, o Inter não vence em Caxias do Sul. A última vez foi em março de 2005, quando fez 2 a 1 em partida pelo Gauchão, com gols de Índio (que acabara de ser contratado junto ao Juventude) e Edinho. Há 14 jogos, não acontecem empates. Neste período, houve oito vitórias do Inter e seis do Juventude.