| 25/04/2008 17h04min
Há 25 anos, o Grêmio batalhava para conquistar a América pela primeira vez. Na Libertadores de 1983, a campanha gremista começou em 4 de março, com um empate em 1 a 1 com o Flamengo, no Olímpico. Em seguida, vieram cinco vitórias contra os bolivianos do Bolívar e do Blooming e contra o próprio Flamengo.
Esta é a primeira reportagem de uma série especial do clicRBS sobre a conquista da Libertadores de 1983 pelo Grêmio
Uma das vitórias aconteceu em 26 de abril de 1983, contra o Blooming, em Porto Alegre. O centroavante Caio abriu o placar, e o meia Osvaldo, que terminaria aquela Libertadores como artilheiro do Grêmio, com seis gols, marcou o segundo, concluindo na saída do goleiro após tabela com Renato. A vitória de 2 a 0 encaminhou a vaga para as semifinais.
– Eu lembro daquele jogo. Foi uma vitória importante. Eu lembro que o primeiro gol saiu depois de uma confusão na área, com o goleiro caído e uma bola na trave – comenta Osvaldo.
A campanha impecável na primeira fase garantiu o Grêmio nas semifinais da competição, então disputada em forma de triangular. Naquela edição do torneio, apenas o primeiro colocado de cada grupo continuava na competição. Assim, o Flamengo, grande rival gremista no início dos anos 80 e campeão da Libertadores de 1981, acabou eliminado logo de cara.
– A gente passou da primeira fase, eliminando o Flamengo, que era a equipe em evidência naquele momento. Foi aí que começamos a sonhar com o título – revela Osvaldo.
Grupo unido, torcida unida
Para o ex-jogador, que também teve passagens por Ponte Preta e Santos, a união dos jogadores e o incentivo dos torcedores foram os elementos determinantes para a conquista do título continental.
– Aquele era um grupo muito bom. Dentro e fora de campo, a gente sempre foi muito unido. Acho que o sucesso todo dessa conquista foi através do grupo e da tranqüilidade que vinha de fora com o apoio da torcida, que foi essencial.
Fora dos campos
Atualmente, Osvaldo é dono de uma loja de autopeças em Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista. Apesar de não trabalhar mais com futebol, o ex-jogador diz que segue acompanhando o Grêmio.
– A passagem pelo Grêmio marcou a minha carreira. Até hoje, eu gosto muito do Grêmio e torço muito. O Grêmio é tudo na minha vida – concluiu Osvaldo.
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