| 25/04/2008 16h52min
A Braskem inaugurou na tarde desta sexta-feira a Unidade Paulínia, em São Paulo. A cerimônia contou com a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva, que esteve acompanhado do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, do governador de São Paulo, José Serra.
A solenidade se encerrou às 17h, quando Lula iniciou uma entrevista coletiva que durou 18 minutos. O presidente falou especialmente sobre defesa que o Brasil tem que fazer do etanol, que está sendo alvo do ataque internacional por interesses comerciais. Perguntado sobre o aumento de combustível, respondeu:
— Não sei se é o momento de aumentar a gasolina, mas esta discussão te que passar pelo governo. Agora, é preciso levar em conta que o petróleo era US$ 30 e agora está US$ 120. Então temos uma defasagem. Mas para decidir, temos de olhar a inflação e o efeito inflacionário.
Durante a cerimônia, Lula sentou-se ao lado de José Serra e por
várias vezes os dois conversaram.
Questionado sobre o assunto, o governador de São Paulo disse que estava junto com o governo federal na defesa do etanol.
No momento em que Lula encerrava a leitura do discurso por escrito e preparava um de improviso houve um ruído intenso de escape de gás nas instalações da Unidade Paulínia da Braskem, que foi logo controlada. Na coletiva, o presidente reagiu com bom humor:
— Achei que era alguém contra o etanol.
A empresa explicou que o ruído foi provocado pela desconexão de uma mangueira do ar condicionado.
*Marta Sfredo viajou para Paulínia a convite da Braskem
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