Depois de 10 dias, a novela Tuta chega ao final no estádio Orlando Scarpelli. Na tarde desta sexta-feira, dia 25, o Figueirense divulgou nota em seu site oficial comunicando que jogador e clube chegaram a um acordo sobre a rescisão do contrato. Tuta, que ficou menos de dois meses no Scarpelli, já teria um destino após sua breve passagem pelo time comandado pelo técnico Alexandre Gallo. Segundo o Jornal de Brasília, Tuta estaria em conversas adiantadas com o Brasiliense.

— O presidente (Luis Estevão) me mostrou o projeto do Brasiliense. Gostei do que vi e já tínhamos até falado sobre bases salariais. Tenho jogadores amigos meus aí no Brasiliense. Caso de Iranildo, Athirson e Junior Baiano, e me sentiria em casa. Falei com o presidente que tenho de resolver esta pendência com o Figueirense, e quem sabe possamos confirmar minha ida para o Brasiliense – comentou o ex-jogador do Figueira, antes do seu acerto final com o clube catarinense, ao jornal do Distrito Federal.

Tuta na geladeira

Enquanto a diretoria alvinegra e a advogada do atacante, Gislaine Nunes, tentavam entrar em um acordo sobre a rescisão de Tuta, o jogador foi separado do grupo e treinou sozinho nas últimas duas semanas. Em conversa com a reportagem do clicRBS, o atacante afirmou que chegava por volta de 14h no Scarpelli e, apesar do seu treino físico estar marcado para o Centro de Treinamento do Cambirela, em Palhoça, ele fazia seu trabalho nas instalações do estádio. O isolamento do atacante ficou evidente quando ele afirmou nem saber o local de concentração do grupo para a final do Catarinense — o elenco alvinegro está concentrado em um hotel em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Questionado se havia falado recentemente com algum companheiro de equipe, Tuta resumiu:

– Não falei com mais ninguém.

O jogador também disse que, na época do seu rompimento com o Figueirense, alguns colegas perguntaram o que havia acontecido:

— Disse para perguntar para o Gallo – afirmou o atacante, que foi comunicado do seu afastamento na terça-feira passada, dia 15. O pedido de liberação de Tuta partiu do treinador Alexandre Gallo, que não tinha mais interesse em contar com o jogador no grupo.